964 resultados para Educação Filosofia


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Apresenta um estudo bibliogrfico referente ao tema tica e preconceito no mbito da educação escolar em peridicos nacionais das reas de educação, psicologia e filosofia a partir da dcada de 1970 at o ano de 2003. No total, foram categorizados e analisados 570 textos. Constatamos que, especialmente, nas trs ltimas dcadas, houve uma preocupao, por parte dos pesquisadores, com questes ticas e a problemtica da diversidade e suas relaes com a educação escolar. Percebemos, tambm, que algumas revistas cientficas se destacaram por apresentar um maior nmero de produes cientficas publicadas com o tema e no perodo que compreende este estudo. Alm disso, a maioria dos trabalhos realizou estudos tericos e pesquisas bibliogrficas em detrimento s pesquisas empricas. Foi elaborado um ndice dos textos pesquisados que, juntamente com o material coletado, funcionar como banco de dados para pesquisadores, ligados a diversas reas do conhecimento, que possuam interesse em estudar o tema tica e preconceito e seus diversos subtemas.

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Este trabalho se ocupa da reconsiderao das noes de formao e transmisso luz dos conceitos de mquina antropolgica e ociosidade, desenvolvidos pelo filsofo italiano Giorgio Agamben. Tal reconsiderao implica mudanas gnosiolgicas, lingusticas, ticas e polticas. A hiptese central que aquilo que, nos limites em que tem sido concebido na tradio ocidental, se entende como o humano, no algo preexistente (uma substncia), mas o resultado de um dispositivo histrico e poltico de captura das foras vitais dos viventes. Esse mecanismo implica a distino, no interior dos indivduos, de uma regio animal e outra especificamente humana, de um corpo e uma alma, de um elemento sensvel e outro inteligvel, de uma voz e uma palavra articulada. A partir dessa distino, o humano modulado como passagem da primeira dimenso segunda; isto , o humano concebido como domnio e superao da dimenso animal, corporal, sensvel, que nos habita. A atual pesquisa distingue, no interior dessa mquina antropolgica (apresentada por Agamben) o funcionamento de outras mquinas coadjuvantes da criao do humano: a mquina gramatical, hermenutica, colonial, pedaggica. O sistema educacional moderno alimenta-se, assim, das foras sinrgicas que do forma ao humano como superao do sensvel em direo ao inteligvel e que se manifesta na linguagem atravs de uma lingustica do signo; na moral, atravs do domnio do corpo pela razo; e na poltica, atravs de uma superao da barbrie por parte da civilizao. Porm, a partir do sculo XIX, uma srie de acontecimentos histricos comeam a debilitar essa maquinaria antropolgica, fazendo com que a teoria do signo seja interpelada por uma potica que comea a questionar a relao entre vida (sensvel, corporal, afetiva) e significado (inteligvel, ideal, racional); por uma nova tica, que questiona a relao imperial entre o corpo e a alma; e por uma poltica, que invalida a relao tradicional entre civilizao e barbrie e, com ela, a prpria ideia da educação como processo civilizatrio ou modernizador. O presente trabalho pretende colocar em evidncia a cesura interior que organiza as relaes lingusticas, morais e polticas, nos sujeitos e entre eles, atravs da superao e do domnio de uma animalidade que se apresenta como uma exterioridade interior. No eclipse dessa maquinaria antropogentica surge a necessidade de pensar, no mbito da educação e da cultura em geral, uma forma de relao que suspende (na linguagem, na moral e na poltica) a passagem humanizante e civilizatria. Uma relao na qual a educação pode ser pensada como uma forma de estar e no como um infinito esforo de chegar a ser. J no mais um desejo de superao, mas uma arte do estar. J no mais um empenho por descobrir o significado oculto por trs das coisas, mas uma forma de habitar poeticamente a linguagem e as relaes. O cultivo de um saber, mas tambm o cultivo de uma forma de ignorncia, que no vivida como uma falta que deve ser superada, mas como uma maneira de se manter numa relao aberta com aquilo que se nos escapa.

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Tese de doutoramento, Filosofia (Filosofia da Educação), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2015

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Ps-graduao em Educação - FFC

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This article analyses the constitutions of the Philosophy of Educations field in Brazil, from 1990 to the present day, with the purpose of analyzing the genealogy of his crisis as a discipline, discussing the dilemmas of its development and to indicate their main challenges today. For such purposes, by means of a genealogical method, we analyze the conceptions of philosophy of education drawn from the theoretical perspective, as well as rebuild historically the clashes caused about certain topics and, particularly, about the human formation. We conclude that the thematic shifts produced and the proliferation of those perspectives were responsible for producing lands to the dialogue between them, however, this strategy does not alleviate some problems of Philosophy of Education in Brazil, demonstrating the presence of two philosophical traditions in the current debate and demanding position of those who work in this field of research and teaching in relation to them.

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A partir de um estudo do discurso presente nos livros de orientao de pais mais vendidos, editados no Brasil no perodo de 2001-2006, a autora da presente dissertao faz uma reflexo crtica relacionando as concepes de educação e babrie, considerando a perspectiva da Teoria Crtica da Escola de Frankfurt. Contextualiza-se este trabalho atravs de um mapeamento das prticas tradicionais de educação no mbito da famlia e o levantamento de sinais, que possam servir de ndices para se conceber uma possvel educação hipermoderna. O carter paradoxal de muitas das orientaes feitas por estes livros coerente com as noes da Teoria Crtica relativas indstria cultural e aos paradoxos da cultura hipermoderna. A reflexo feita aponta para a necessidade de um posicionamento tico de pais e educadores no que diz respeito s sugestes feitas pelos livros de orientao estudados

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Esta tese uma investigao sobre os sentidos da constituio da subjetividade a partir da ao do pedaggico. O exame das questes que envolvem o conceito de formao e de humano pensado a partir da indagao: como se chega a ser o que se ? Pelos caminhos da educação e da filosofia tratamos de observar no Humanismo as influncias que o afirmaram como um movimento filosfico que toma por fundamento a natureza humana e os limites e interesses do homem, bem como as marcas que, na educação brasileira, permitiram reiterar um humanismo pedaggico na figura do educador Paulo Freire. O tema da formao humana analisado desde o enfrentamento de uma educação condutora de uma verdade sobre o ser e o saber, a uma ao do pensamento voltada a encontrar possibilidades para pensar com mais potncia a educação. Com Michel Foucault conhecemos e refletimos sobre o conhece-te a ti mesmo (gnthi seautn) e o cuidado de si (epimleia heauto), considerando este ltimo como condio de reconfigurao da relao pedaggica que se potencializa no trabalho atento e permanente em torno de si mesmo. Ele afirma uma relao com o saber de maneira a experimentar a vida a partir de uma converso a si mesmo; de uma relao mais ativa com o processo de aprender; e uma relao nova em que o professor/mestre torna e se torna visvel com/em seus educandos/discpulos a partir da manifestao do cuidado traduzida na palavra grega epimelephana, na medida em que ela desloca o professor do espao confortvel de sabedor e o educando da condio de receptor passivo do saber.

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A exigncia de lidar diretamente com a subjetividade faz com que a educação apresente caractersticas muito peculiares, que desbordam os limites de qualquer organizao lgica. Essa tese pe no centro de suas reflexes os usos e limites das metforas do mundo trabalho em sua funo de modelar e, assim, explicar a atividade docente. Analisando as metforas da tradio (a docncia como sacerdcio e a professora como tia) e as metforas da racionalizao (o professor como especialista, trabalhador e profissional) procuramos mostrar que, medida que a metfora do trabalho foi se impregnando na escola, a atividade docente acabou por excluir do horizonte de suas preocupaes tericas a capacidade humana de iniciativa. Portando-se como doadora de sentido universal para as atividades humanas, a metfora do trabalho, que no se reduz ao simples deslocamento de palavra, mas transposio de um sentido enraizado, tornou-se excessiva e insuficiente para se pensar a tarefa da formao humana. Nesse sentido, a introduo do conceito de ao para elucidar a atividade docente surge com potencial representativo para a prtica do professor, ali onde a metfora do trabalho no consegue realizar plenamente.

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A tese pesquisa a problemtica da insero da Escola na Sociedade do Conhecimento no contexto da Cibercultura, considerando o distanciamento que as prticas educativas escolares vm apresentando em relao ao universo miditico da cultura social contempornea na qual os alunos esto inseridos. Utiliza como referencial terico os fundamentos da Teoria da Complexidade, a partir do que ficou conhecido como paradigma complexo de Edgar Morin. Neste contexto, visa refletir sobre a necessidade de ampliar o olhar sobre o conhecimento como forma de superao do paradigma fragmentador. Parte da hiptese de que as prticas educativas, permeadas pela tecnologia, quando fundamentadas em um paradigma complexo, podem abrir novas possibilidades de superao com a promoo de mudanas pedaggicas em direo a um novo paradigma educativo mais dinmico, criativo e integrador. Investiga se o uso da Informtica na Educação pode, de fato, contribuir com as reformas necessrias Educação em tempos de complexidade. Tendo o Colgio Pedro II como espao de investigao, a pesquisa desenvolveu-se em duas fases e objetivou compreender o movimento do Colgio para ajustar-se e atender as demandas educacionais da sociedade contempornea em acelerado processo de transformao e imersa na Cultura da Convergncia. Analisa a incorporao e apropriao das tecnologias no processo de escolarizao pelo corpo docente do Colgio e como isto tem se dado na prtica da instituio. A pesquisa qualitativa de carter exploratrio tem como cenrio de investigao os laboratrios de Informtica Educativa (espaos multimdia com conexo a Internet) nos diferentes CAMPI do 1 e 2 Segmentos do Ensino Fundamental e nas atividades desenvolvidas, atravs da atuao dos professores de Informtica Educativa, em parceria ou no, com os professores de outras disciplinas. Para analise dos dados foram utilizados conceitos da Teoria da Complexidade, como por exemplo, as categorias provenientes do Tetragrama Organizacional e os Operadores da Complexidade. O material emprico extrado da anlise documental e das entrevistas sobre as prticas realizadas nos laboratrio do Colgio resulta em mapeamento das diferentes formas de estruturao do trabalho pedaggico dos laboratrios, anlise do ciclo docente: planejamento, execuo e avaliao. A pesquisa de campo exploratria, inicialmente de carter descritivo, passa a enfatizar, progressivamente, o carter qualitativo da pesquisa, objetivando assim, oferecer maior clareza e visibilidade ao real estado da Informtica Educativa para o Colgio Pedro II. A pesquisa desenvolvida analisa a realidade escolar no ponto onde estamos, que a prtica da interdisciplinaridade em direo a transdisciplinaridade. A transdisciplinaridade, em vrios aspectos, ainda representa uma utopia pedaggica no contexto formal do sistema educacional brasileiro que estrutura-se de modo visivelmente fragmentado.

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Este texto nasce do surpreendente convite feito pelas crianas para pensar a relao entre as experincias filosficas e a escrita na escola Municipal Joaquim da Silva Peanha, no municpio de Duque de Caxias. Convite inicialmente feito por alunos da turma 601 que, em sua maioria, no ano de 2010, participavam das experincias de pensamento quando do primeiro segmento do Ensino Fundamental. Meninos e meninas criando tempo fora do tempo. Os atravessamentos da filosofia no contexto da escola tm provocado muitas perguntas, de modo que a escrita do presente texto , em certo sentido, uma narrativa, uma tentativa de acolher a problematizao, as suspenses, os desvios de uma escrita que remetem temporalidade complexa que vem se configurando desde que o projeto de pesquisa e extenso Em Caxias, a filosofia en-caixa? teve incio, no ano de 2007. Que tempo tm inaugurado as experincias de pensamento? Ser um tempo de schol, enquanto tempo sem destinao, livre de e livre para, desde a perspectiva de Jan Masschelein e Maarten Simons? Nesse sentido, problematiza-se tambm que relao pode haver entre a filosofia que se faz na escola e uma escrita experincia, e em que medida os interrogantes, acima mencionados, tm potencializado o pensamento em torno da relao entre escrita, prtica e vida. O encontro com as crianas e com os jovens que participam desse projeto tem feito desmoronar alguns pilares e colocado em questo muitas vezes atravs de situaes-limite o lugar confortvel das certezas, das verdades que povoam uma trajetria de formao. Lanar um outro olhar sobre essas verdades, sobre os discursos que transformam escrita e fracasso num sintagma inquebrantvel. Pensar o fracasso desde uma perspectiva que, em vez de reforar a desigualdade e a humilhao, possa mobilizar o pensamento, um outro modo de estar em presena, quem sabe um olhar potico, infantil. Nesses des-caminhos, nessas suspenses e desvios, este texto tambm um convite a uma dana, dana do pensamento. Dos movimentos desse bailado complexo e fascinante, quem sabe surjam outros encontros, outros olhares, outras relaes, outras linguagens, outras escritas...

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Do reconhecimento de que a. prtica educativa tem uma especificidade no interior do conjunto das relaes sociais, decorre a concepo de que a educação no pode ser encarada como um problema em si, mas articulada realidade social em que se insere, enquanto uma prtica contraditria que medeia interesses antagonicos. Partindo desse pressuposto, o presente trebalho se prope a refletir sobre a questo da formao dos educa,dores e, mais especificamente, a questo da prtica educativo do educador, seus condicionamentos e suas contradies. Para fazer um levantamento das questes e impasses que esto presentes na formao e na prtica dos educadores, analisou-se os relatos das experincias de dois projetos educacionais; um envolvendo o 'Centro de ~duco da Universidade SlUlta '6~sula e outro o "Projeto NEC/USU", nos sub-projetes integrando a Universidade e escolas de Ensino Supletivo e, em escolls de lQ grau da Rede Nunicipal do Hio de Janeiro. Nesse processo, desvendou-se a funo que a forma- o de educadores vem desempenhando, uma funo de n=S-:DUCAO, onde um dos pontos-chave e contraditrios da questo seria a relao entre teoria e prtica.'~ Prope-se assim, um repensar desta relao dentro da escola.

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A partir do debate que relaciona o moderno e o ps-moderno, o texto trata das transformaes scio-culturais da atualidade e do potencial emancipatrio da educação. A concepao emancipatria da educação perde sua fora medida que no se compatibiliza com as novas geraoes que vivem sob o signo do consumismo, do relativismo das idias e costumes, da fragmentao audiovisual e da espetacularizao cotidiana. Defendendo a "formao da cidadania" ou a "construo da conscincia crtica", as pedagogias mais parecem gritos no deserto onde a tendncia o enfraquecimento das narrativas emancipatrias, o esvaziamento das instituies sociais e o afrouxamento de laos sociais. O texto aborda o pensamento (J-F. Lyotard, J. Bau drillard, M. Maffesoli, G. Vattimo, E. Laclau, S. Aronowitz, P. McLaren, H. Giroux, F. Nietzsche, J. Habermas, etc) que contribui para a redescoberta e revalorizao da dimenso emancipatria da educação, bem como para revisar a fundamentao filosfica e sociolgica da educação.

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Este trabalho uma tentativa de pensar o ato de educar a partir de uma concepo dialtica, isto , considerando os plos de uma contradio como complementares, e no excludentes. Nos quatro primeiros captulos so apresentadas unidades de contrrios observadas, respectivamente, na filosofia oriental, na cincia moderna, na psicanlise e na filosofia da linguagem, destacando-se contribuies e questionamentos que essas cincias e saberes podem oferecer educação. No quinto e ltimo captulo avaliam-se as principais correntes de pensamento que influenciaram a teoria e prtica educacionais, no Brasil, nas ltimas dcadas. A partir desse contexto, confrontam-se com os referenciais tericos trabalhados, algumas questes colocadas pela prtica em escolas de 1 e 2 graus, especialmente no projeto de 5 e 8 sries da Escola Senador Correia (escola particular, no Rio de Janeiro). Assim, busca-se livrar de abordagens maniquestas a considerao de oposies tais como: escola moderna x tradicional; liberdade x coero; autonomia x dependncia diretivismo x espontanesmo; e transmisso x construo do conhecimento.